12.02.2018
Kotor está em tudo o que é brochura turística sobre Montenegro...e por uma boa razão. É bonito, a caminhada ao longo das muralhas até ao cimo da montanha onde está a fortaleza é algo muito particular. A baía no mar Adriático é encantadora. As ruas no interior da muralha são interessantes mas o turismo massificado mudou-a e aos habitantes, que com razão têm uma convivência de amor/ódio com os turistas. Há imensos gatos...o que por si é engraçado, mas sendo as ruas e casas todas de calcário, significa cheiro a areia de gato por todo o lado. Isto, no inverno...nem posso imaginar no verão!

O mar plano funde-se com a verticalidade da paisagem no topo coberto de neve. Um prelúdio para o que viria a seguir...
Chegamos a Kotor sem noite marcada, perto das 18 e já era noite cerrada. Sendo uma cidade rodeada de montanhas por todo o lado, a luz do dia cai mais cedo do que o que estamos habituados. Encontramos uma solução de última hora e percebemos que a razão para tudo estar esgotado era o carnaval. Kotor celebrava 500 anos de carnaval de inverno (semelhante ao de Veneza)...o que até nos valeu umas bebidas à borla no jantar!
Kotor está em tudo o que é brochura turística sobre Montenegro...e por uma boa razão. É bonito, a caminhada ao longo das muralhas até ao cimo da montanha onde está a fortaleza é algo muito particular. A baía no mar Adriático é encantadora. As ruas no interior da muralha são interessantes mas o turismo massificado mudou-a e aos habitantes, que com razão têm uma convivência de amor/ódio com os turistas. Há imensos gatos...o que por si é engraçado, mas sendo as ruas e casas todas de calcário, significa cheiro a areia de gato por todo o lado. Isto, no inverno...nem posso imaginar no verão!

By Sílvia
A baía é toda rodeada por paredes íngremes, com uma presença forte, milenar e tranquila. Percebe-se o porquê da população se ter assentado naquele local: mar calmo para pescar e para sair para o Adriático, ao mesmo tempo que estavam totalmente abrigados de possíveis investidas marítimas inimigas. Cada degrau que subíamos na paisagem, Kotor revelava-se no seu todo. À distância a sua cor funde-se na rocha envolvente, enquanto na proximidade a sua cor de calcário creme, distingue-se.
Ao subirmos a escadaria das muralhas estamos sempre a ouvir a música local (aka pimba montenegrina) de celebração carnavalesca. Estamos demasiado expostos a ela, até que descobrirmos uma janela com um caminho até uma igreja abandonada, à entrada de uma depressao na rocha. Aqui aproveitamos para fazer uma pausa e almoçarmos. Somos bafejados por uma tranquilidade grande, um silêncio onde apenas ouvíamos os pássaros. Um abrigo dentro da baía de Kotor.
O mar plano funde-se com a verticalidade da paisagem no topo coberto de neve. Um prelúdio para o que viria a seguir...
By Pedro


Sem comentários:
Enviar um comentário